quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O tempo não pára ...



IGUAIS (OU COM THAIS)

Cada vez que me desfaço,
Ali, de mim, deixo um pedaço.
Pedaço que sorri, que só ri.
Que só, ri.
E que junto, ri ainda mais.
Ah... noites sem iguais !
Noites frias, bocas quentes.
Atos insolentes, imprudentes,
Constantes, pueris, aviltados.
Mais que tudo, inocentes.
Alguma vez brotou o pranto.
Mas tudo passa quando,
Deitado a teu lado,
Percebo o quanto está errado
Não buscar sermos felizes.
Aprendizes que éramos
Chegamos à maestria,
E deixamos perder-se a magia
Sinto saudades da amizade...
Das quentes noites,
Em que sentíamos frio.

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